Assopra depois morde

Minha gente, tenho duas notícias pra mostrar a vocês!
A primeira é ÓÓÓÓÓTIMA: Já está "ativa" e operante uma máquina de ultrassom que emite ondas de som que podem destruir células cancerígenas. O melhor de tudo é que ninguém precisa pagar uma fortuna por isso porque este tratamento é feito pelo SUS! Infelizmente não é qualquer um que está apto a fazer este tratamento, o paciente candidato a esta nova abordagem tem que se submeter a uma avaliação primeiro - o tamanho e a localização do tumor são elementos cruciais para a seleção.
Pra mais informações é só clicar *;aqui*


Já a segunda notícia chega a ser óbvia, mas ler por A + B que algo faz mal sempre provoca aquela paranóia, ne? Então deixa eu explicar: uma nutricionista listou os dez alimentos que fazem mais mal pra nossa saúde e que deixam de ser apenas "comidas engordativas".
Nesse Top 10 da depressão culinária está o meu maior amor: PIZZA
e meu segundo amor: o refrigerante (mais especificamente a coca-cola)
O link pra matéria é *esse*
Vejam que a nutricionista não poupou nem o "inofencivo" sorvete... Viverei de tomate e alface apartir de agora!

Beijo.

Tumor desmóide em pacientes com polipose adenomatosa familiar

Oi, gente!
Hoje venho postar um estudo sobre o tumor desmóide em pacientes com Polipose Adenomatosa Familiar (PAF), feito pela médica Raquel Franco Leal, indicação de uma das leitoras aqui do blog, a Magali.


Tumor desmóide em pacientes com polipose adenomatosa familiar

Raquel Franco LealI; Patricia V. V. Tapia SilvaI; Maria de Lourdes Setsuko AyrizonoI; João José FagundesI; Eliane M. Ingrid AmstaldenII; Cláudio Saddy Rodrigues CoyI

IServiço de Coloproctologia, UNICAMP
IIDepartamento de Anatomia Patológica, UNICAMP, Campinas, SP, Brazil

RESUMO

CONTEXTO: Os tumores desmóides representam uma das manifestações extraintestinais mais importantes na síndrome da polipose adenomatosa familiar. O aparecimento desta neoplasia está relacionada ao aumento da morbimortalidade nos doentes com polipose adenomatosa familiar.
OBJETIVOS: Avaliar a ocorrência dos tumores desmóides nos casos de polipose adenomatosa familiar submetidos a colectomia profilática e avaliar o seguimento em ambulatório.
MÉTODOS: Entre 1984 e 2008, 68 pacientes foram submetidos a colectomia por polipose adenomatosa familiar no Hospital das Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, SP. Os tumores desmóides ocorreram em nove pacientes (13.2%), que foram estudados retrospectivamente, por meio da análise de prontuários, buscando dados clínicos e cirúrgicos.
RESULTADOS: Dos nove pacientes, sete (77,8%) foram submetidos a laparotomia para ressecção do tumor. A média de idade no momento da cirurgia foi de 33,9 anos (variando 22-51 anos). Os tumores desmóides da parede abdominal ocorreram em 3/9 casos (33.3%) e os intra-abdominais em seis casos (66,7%). O tempo médio entre a cirurgia do reservatório ileal e o diagnóstico do tumor desmóide foi de 37,5 meses (variando 14-60 meses), enquanto o tempo médio entre a cirurgia de colectomia com anastomose íleorretal e o diagnóstico foi de 63,7 meses (variando 25-116 meses). Em 6/9 (66,7%) pacientes com tumor desmóide, a doença estava controlada ou não havia evidência de recidiva do tumor em 63,1 meses (variando de 12 a 240 meses) de tempo médio de seguimento.
CONCLUSÃO: Os tumores desmóides ocorreram em 13,2% dos casos de polipose adenomatosa familiar após a cirurgia do cólon; desta maneira, os pacientes com polipose adenomatosa familiar devem manter seguimento em ambulatório e o rastreamento deve incluir o exame abdominal minucioso a fim de identificar sinais e sintomas que possam conduzir ao diagnóstico de tumor desmóide. As opções de tratamento incluem cirurgia e manejo clínico com antiestrogênios, anti-inflamatórios ou quimioterapia.

Apesar de tudo o que se conhece a respeito dos tumores desmóides, os tratamentos continuam sendo controversos no que diz respeito a decisões relativas à cirurgia e terapia adjuvante. Consequentemente, mais pesquisas são necessárias para o desenvolvimento de tratamentos estratérgicos para diminuir a morbidez e mortalidade associadas ao desmóide em pacientes com PAF. Mais estudos são necessários para melhorar o tratamento nestes casos.


Para quem quiser ler o arquivo completo, é só clicar aqui.

Queria pedir desculpas por demorar a postar pois estou trabalhando no meu projeto de graduação e estou sem tempo pra atualizar o blog mais frequentemente. Ah, e torçam pelo meu projeto, por favor! Todo mundo de dedos cruzados pra que eu consiga terminá-lo a tempo! hahaha